Em agosto de 2006, comecei a fazer a leitura de pequenas histórias para os hóspedes do residencial geriátrico Solar da Gávea. Eram histórias retiradas de um livreto escrito por meu filho Fernando, quando ele tinha 11 anos. Baseavam-se em relatos familiares sobre acontecimentos geralmente engraçados, envolvendo tios, irmãos, avós, primos, pais.

As tardes de leitura fizeram sucesso, e meus ouvintes começaram a inverter o processo e a me contar fatos pitorescos de suas famílias. Em pouco tempo percebi que tinha em mãos um material riquíssimo e que era preciso aproveitá-lo.

Por outro lado, o presidente da Clínica da Gávea, Paulo Fernando Valença, já acalentava há mais tempo a idéia de escrever sobre os casos engraçados ou interessantes ocorridos com hóspedes e pacientes. De nosso esforço comum, incluindo-se aí a grande participação dos co-autores, surgiu este livro.

Os nomes dos personagens são fictícios e em todas as histórias muitos pontos foram aumentados, seguindo o ditado “quem conta um conto...”

Em junho de 2007, li o que já estava pronto para os hóspedes e o resultado foi emocionante e divertido. Divertido porque todos rimos muito onde havia humor e graça. Emocionante porque alguns se reconheceram nos personagens e gostaram; outros não identificaram nas histórias os seus relatos e me disseram:

“Que engraçado, eu tenho uma história muito parecida para contar...”