Crime na Lagoa
Resenha:
Fragmento do diário que registra a ação criminosa de seu autor, Fritz Traminer, e da quadrilha alemã que operava no Rio de Janeiro, abrigada em um 'bunker' construído nos moldes germânicos e sob as águas sujas da Lagoa Rodrigo de Freitas. O papel, chamuscado e sujo de detritos humanos e lama, relata os planos para implantar no Rio um conceito novo de tráfico e distribuição de drogas, usando o esquema inspirado na rede de esgoto. Devemos a tradução do texto a seguir ao especialista em espionagem num contexto escatológico, Frederico Martins: "Cresce
em mim e em nosso grupo a convicção de que já estamos
derrotados. Lutaremos até o fim, porque não somos meliantes
comuns, mas compomos a frente terrorista dos Nazistas de um Reich Definitivo
(NDR). Perdemos uma batalha, mas outros já estão treinados
para nos substituir. A mágoa maior é saber que os protótipos
do super-homem foram suplantados pela ralé carioca, liderada
por um baixinho de merda." |