A Igreja Agnóstica
Resenha:
Por
Ronald Fucs De
que pode tratar um livro com um título paradoxal como "A
Igreja Agnóstica"? Estará lançando uma nova
forma de religião, talvez a deste novo milênio? Alguma
Igreja revolucionária, na qual os fiéis, em vez de serem
devotos de uma força sobrenatural, crêem na incognoscível
realidade da vida, na absoluta impossibilidade da certeza de qualquer
fato que não possa ser ou medido, fotografado, escaneado, transmitido,
provado e aprovado pela comunidade científica? Mas,
por destino, karma, desígnios de Deus ou talvez até pela
falta deste no universo, o templo de tal Igreja se situa ao lado de
outro, este sim uma verdadeira congregação religiosa,
coalhada de carolas. E isso é apenas parte dos personagens e
o início de uma trama de imaginação delirante,
povoada ainda por ateus empedernidos e por "crenteus" e cuja
clímax é uma fenomenal luta de boxe em que sadismo e masoquismo
têm participação decisiva. |