Não faremos aos leitores - sobretudo aos leitores maçons - a injúria de supor necessário demonstrar previamente a existência de Jesus, que jamais foi objeto de dúvida senão para os espíritos obcecados a que incidentalmente fazemos alusão. Como, porém, é nosso propósito tornar este livro tão documentado quão possível, e como, de resto, segundo o plano que traçamos, convém tomar esse ponto inicial, para daí desdobrá-lo em todas as suas consequências e sob os seus múltiplos aspectos, não virá fora de propósito a reprodução de um documento histórico que tem para nós, além do interesse dessa natureza, a vantagem de nos permitir fixar em nossa grosseira imaginação os traços ideais da fisionomia do Divino Mestre Jesus.

Portanto, queremos dizer que Jesus existe, e também é maçom; aliás, o primeiro! Pois Ele próprio foi quem enviou os grandes mestres e precursores da filosofia maçônica, com seus ritos e simbolismos. Haja vista os seus ensinamentos e colóquios junto aos doze apóstolos durante a Ceia Sagrada, que retrata muito bem o "Jantar Ritualístico" dos maçons.