Convivo com a hiperatividade desde quando havia pouca divulgação
sobre o tema, pois meu filho mais velho, atualmente um bem sucedido
publicitário, é hiperativo.
Como psicóloga de um posto de saúde da rede pública,
atendia muitas crianças hiperativas. Tinha grande empatia com
suas famílias, que se sentiam aliviadas ao serem ouvidas e compreendidas,
o que possibilitava que lidassem melhor com essa característica
de seus filhos.
Para facilitar o atendimento das crianças, escrevi um texto que
lia para elas e depois pedia que fizessem um desenho sobre a história,
o que as ajudava a falarem mais sobre si mesmas e a formarem uma autoimagem
mais positiva.
Meu filho mais novo sugeriu-me a publicação do texto,
e agora compartilho com vocês a história do João.
Lia
de Paula Moraes
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