Mistério no Orfanato

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Há duas maneiras de ler “Mistério no Orfanato”. A primeira, como resultado da realização de mais um sonho de uma mulher guerreira. A segunda, como um romance policial inventivo, capaz de envolver e entreter o leitor.

Quem conhece Sonia sabe das dificuldades que viveu, da coragem com que enfrentou os problemas e da determinação que sempre demonstrou para realizar os seus sonhos. Foi assim em todas as etapas de sua vida e não poderia ser diferente agora, neste momento em que vive a melhor idade.

Já há muito tempo, Sonia mostra habilidade no manejo do computador e nas manhas da Internet, que usa para se comunicar com o mundo. Em 2009, dedicou-se a escrever as suas memórias de vida. Mais recentemente, resgatou da memória o talento literário que apenas esboçou na juventude e voltou a produzir ficção. Como a maioria dos ficcionistas, escreveu primeiro alguns contos, um pouco para testar a própria capacidade, um pouco para sentir a receptividade.
Deu-se por satisfeita com o resultado da experiência e, então, aos 80 anos, partiu para o desafio maior: escrever um romance. Por meses a fio, escreveu, pesquisou, reescreveu, mostrou o resultado para os filhos, voltou ao computador várias vezes até o dia em que encheu o peito e comemorou: havia concluído “Mistério no Orfanato”.

No momento em que escrevo estas linhas, Sonia já produz um segundo romance. Como o primeiro, um policial, no qual ela coloca no papel a sua imaginação e curiosidade. Além de divertir, “Mistério no Orfanato” nos ajuda a conhecer melhor e admirar ainda mais a autora do livro.

Mauricio Stycer