Nosso
propósito é deixar para os pósteros o que nos foi
possível colher em pesquisas no Instituto Histórico e
Artístico de Paraty (IHAP), em velhos jornais que escaparam à
destruição, no que terceiros escreveram e no que a tradição
oral deixou passar da vida de Paraty no século XX. No entanto,
em alguns poucos casos julgamos interessante incluir notas retroativas
ao século anterior, porque muito do que aconteceu no século
XX originou-se em séculos passados.
É mais um relato dos costumes de um tempo, quando Paraty esteve
em seu pior período de decadência, vivendo o desalento
de ver o progresso passar distante, o povo procurando se enganar com
festas e paixão política.
O texto é mais sobre costumes, não sei se em alguns parágrafos
entra o que pode ser considerado história. O objetivo era para
fazer parte de um livro sobre a história de Paraty, idealizado
em 2001 por Gilson Koatz, Diuner Mello e Theophilo Rameck Junior.
Já se passaram dez anos e o livro não saiu, não
sei por quê. Nasci em 1922, o ano do centenário, e estou
vendo meu fim sem o livro idealizado ser editado. Para não perder
o que me deu trabalho de escrever, fica este texto. Quem sabe, um dia
muito dele poderá ser aproveitado.
<180
páginas >
|