Um dos mitos perpetrados pelos trotskistas, com considerável
ajuda do imperialismo burguês, é o de que leninismo e trotskismo
são sinônimos; que Trotsky foi, depois de Lênin,
o mais brilhante e o maior bolchevique (alguns ainda acrescentam que
Lênin foi um grande trotskista); que Trotsky foi o verdadeiro
herdeiro do leninismo e seria um sucessor notável para Lênin,
porém teria sido privado do seu lugar de direito por manobras
ardilosas de uma mediocridade de terceira classe e um déspota
oriental de botas, isto é, Joseph Stalin.
Este mito anticomunista, repetido ad nauseam, década após
década, na forma de Goebbels, não apenas em publicações
trotskistas mas também por mestres pequeno-burgueses e professores
de história e sociologia, para não mencionar a imprensa
e a mídia eletrônica imperialista, este mito tem adquirido
a força de um preconceito público. Este preconceito é
o produto de uma distorção e falsificação,
pelo trotskismo e seus aliados burgueses, do marxismo-leninismo, de
invenções deliberadas, decepções, alusões,
omissões e interpretações tendenciosas da história
da Grande Revolução de Outubro e da prática e do
papel revolucionários da URSS, por um lado, e a ignorância
daqueles sobre os quais estas mentiras, distorções e inequívocas
falsificações são aplicadas, por outro lado.
Qualquer pessoa que tenha feito algum estudo, sem falar de estudos profundos,
do tema não pode senão estar consciente da falsidade total
desse mito. É objetivo deste livro expor esse mito e deixar clara
a essência verdadeiramente reacionária da ideologia pequeno-burguesa
do trotskismo, que é tão irremediavelmente hostil ao marxismo-leninismo
como é a burguesia em relação ao proletariado
não obstante sua terminologia pseudo-marxista, ultra-esquerdista
e ultra-revolucionária.
Pedro
Castro
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520 páginas >
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