Verifica-se,
na prática, que o indivíduo, em condições
de aprisionamento interno, mantendo a consciência fixada em centros
básicos, se não receber condições que favoreçam
um salto quântico de consciência, seguirá sua existência
sem condições energéticas que lhe permitam amplitudes
significativas frente à sua existência, fenômeno
de massa a que assistimos na sociedade contemporânea.
Segundo o psicólogo transpessoal Roberto Crema, essa condição
determinaria o que denomina de normose coletiva. Uma sociedade normótica,
afirma, é aquela adaptada às incongruências de seu
meio, que não utiliza cinco por cento de sua capacidade de compreender,
criar, amar e servir, enfim, que não cumpre o sentido mais profundo
de sua existência.
O que mais explica os padrões de comportamento intrínseco
dos seres é o que observamos no comportamento dos sapos em resposta
a dois estímulos básicos. Sabe-se que quando um sapo é
jogado em uma panel a de água fervente, sua reação
é imediata no sentido de saltar para fora.. No entanto, se colocado
na panela fria que vai sendo aquecida lentamente, não é
capaz de reagir e saltar para fora quando começa o perigo de
vida. Ele perde efetivamente essa capacidade de reação,
permitindo que a situação determine a sua morte.
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